Embora a primeira lousa digital tenha sido criada em 1991, apenas nos últimos anos as lousas digitais tornaram-se uma ferramenta proficiente nas salas de aula. A exigência da competência do educador em tecnologia aumentou nos últimos anos e as escolas têm estimulado a adoção desta tecnologia.
Primeiramente, um quadro interativo combina um quadro branco com um projetor e normalmente é montado na parede. Equipada com software de toque, o quadro torna-se uma tela de computador gigante visto por toda a classe. O projetor projeta o conteúdo de um computador para a superfície do quadro e o professor controla o conteúdo com uma caneta digital em vez de um teclado e mouse. A combinação do software com o projetor resulta em muito mais do que simplesmente uma imagem projetada.
Qualquer coisa que pode ser feito como um monitor de computador; o professor pode criar aulas envolventes que se concentrem em uma tarefa específica, como uma atividade de correspondência, onde os estudantes usam tanto seus dedos ou uma caneta para combinar itens. Outro professor pode integrar vários itens em um plano de aula, tais como sites, fotos e música que permitem aos alunos interagirem, responderem verbalmente ou mesmo escrever comentários sobre a própria lousa. O tamanho de imagem e posicionamento pode mudar com um simples toque na tela. Imagine tornar uma classe em um safári fotográfico para a África completo com vídeos incorporados, sons de animais e software de mapeamento?!?!
Estudos têm demonstrado repetidamente que os alunos aprendem melhor quando eles estão totalmente engajados e imersos. A “mão na massa” é a melhor maneira de envolvê-los. Os quadros interativos facilitam a aprendizagem multissensorial, como um exercício de resolução de problemas de matemática ou um passeio de Google Earth na floresta amazônica.
Em setembro de 2018, a revista Newsweek informou que mais de 90% das escolas primárias e secundárias no Reino Unido têm quadros interativos e apenas 50% nos EUA. No Brasil estimasse que apenas 9% das públicas possuem, pelo menos, uma lousa digital e 48% nas escolas particulares. Não surpreendentemente, a maioria dos resultados dos estudos nessa área são originários do Reino Unido. Estudos recentes nos EUA mostrou que a tecnologia aumentou o envolvimento dos alunos, aumentou a frequência escolar e melhorou resultados em testes de maior dificuldade. A julgar pelas notícias recentes, é provável que uma parte do novo financiamento da educação de estímulo federal serão investidos em quadros interativos.
As principais aplicações de sala de aula para o uso de quadros interativos incluem:
- Aulas e apresentações multimídia, incluindo áudio e vídeo.
- Resolução de problemas colaborativa.
- Apresentação em viagens de campo virtuais por estudantes.
- Aulas gravadas que podem ser usados por professores substitutos.
- Documentação de desempenho do aluno.